sexta-feira, 1 de julho de 2011

Alta Frequência na TV!

Pois é, o Alta Frequência foi pra TV! O programa agora foi dividido em dois blocos, o primeiro com uma entrevista e o segundo com debate. Não sei qual dos dois seria mais difícil, as gurias decidiram e eu fiquei com o debate. A parte difícil da entrevista, além de fazer as perguntas corretas, aquelas que de fato seriam úteis, era conseguir um entrevistado. A parte difícil do debate era ter opinião com conteúdo, e não apenas teorias vazias de argumentos.
Voltando a parte da entrevista, antes de escolher nossa fonte, deveríamos ter um tema pré-estabelecido, e foi o que fizemos na nossa primeira aula no laboratório nesse módulo. Escolhemos Jornalismo Multimídia e por recomendação do professor, chamaríamos Rodrigo Lopes como entrevistado. Entramos em contato com uma ex aluna da Famecos que trabalha hoje no exterior e lida com muitas mídias para ela nos mandar um vídeo que passaria no meio do nosso programa. Estaria tudo ótimo e perfeito se não fossem os percalços típicos de um programa de tv. Rodrigo Lopes não poderia estar com a gente no dia e o vídeo não foi enviado. A solução foi chamar o Capu, radialista da Rede Atlântida e amigo da Fernanda, nossa âncora do primeiro bloco. Tivemos que mudar o tema para Comunicadores Multimídia e não Jornalismo, já que o Capu só tem o curso de radialismo.
Porém, isso abriu portas para um novo assunto a se tratar no debate, que é a importância do diploma de Jornalismo. Um assunto polêmico e que com certeza todos tinha algo em mente sobre isso, embora não dispensasse pesquisa e maior aprofundação no assunto durante a preparação para o programa.
Chegando o dia do programa, o nervosismo era maior do que com o programa de rádio. Além do fato de que a tv transmitiria não só o som como também a imagem, seríamos o primeiro grupo a apresentar, o que fez todo mundo mais tenso. Mas com o desenrolar foi mais tranquilo, o Capu deixou o clima mais descontraído antes de começarmos. Contou histórias, falou da origem do apelido, etc. A entrevista foi ótima e todas perguntas puderam ser feitas e respondidas, durante esse primeiro tempo fui eu quem cuidou do cronômetro e adorei! Prestei mais atenção ao programa e mesmo não estando em frente às câmeras, pude participar do bloco.
No segundo bloco o debate correu bem, exceto por um bichinho que voava atrás de nós e fazia barulho no cenário, mas ainda bem que não entrou na boca de ninguém! A Giovanna, nossa âncora do debate se saiu muito bem e todos souberam falar na hora certa. A comunicação gestual que existia na rádio não podia ser feita ali, mas pudemos nos entender perfeitamente, nosso grupo teve bastante sintonia!
No final da ula, quando todos os grupos já haviam apresentado, os professores falaram sobre o semestre que passou e nos demos conta de algo muito sério: não faltam mais quatro anos para acabar a faculdade e sim, 3 e meio! Mas esse meio que passou valeu à pena, todas as experiências e aprendizado que tivemos, nossas primeiras vezes na internet, no impresso, no rádio e na tv ficarão na vida e na carreira de todos!
E pra você que ainda não assistiu o Alta Frequência na TV, assista agora e opine pois estamos aqui para aprender!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Alta Frequência - O grande dia!

E chegou o grande dia! Muita tensão entre todos do grupo, porém como seríamos os últimos a apresentar, o tempinho livre nos permitiu ensaiar mais um pouco. Digo tempo livre, mas não tanto, nesse meio tempo escolhemos o nome "Alta Frequência", decidimos a hora em que cada um falaria e imprimimos os roteiros, que por sinal, ajudaram muito durante o programa!
Chegou a hora de irmos para o estúdio, nos colocamos em nossos lugares e fazermos nosso programa. Estávamos em sintonia, todos queríamos que o programa fosse animado e que não parasse um segundo sequer! O clima era ao mesmo tempo tenso e descontraído. Os textos foram mais do que o tempo permitiria ler, mas isso foi ótimo, pois conseguimos preencher o programa inteiro com notícias e a opinião de cada componente.
A trilha foi perfeita para o ritmos do programa, You only live once - The Strokes foi uma ótima escolha da nossa colega Fernanda Becker, e nos fez entender qual seria o clima a passar para os nossos ouvintes. E pra quem ainda não ouviu o nosso programa, aqui vai, Grupo 5!
Como final, foi ótimos ouvir que nossos professores gostaram, mas sempre temos o que melhorar. Agora o próximo desafio será o módulo tv, que é mais difícil ainda!

A correria da produção

Ufa! Essa semana foi corrida! Primeiro que para todos, com certeza, era quase inimaginável em uma semana preparar um programa de rádio de 20 minutos, com nove pessoas por grupo, sem ter a menor idéia de que assuntos tratar e que notícias seriam as melhores. Como seria a organização? Teríamos música? Várias dúvidas e aparentemente nenhuma solução.

A tarefa foi planejada da maneira que deixasse todos os integrantes mais livres o possível, mas não deixou de ser organizada. Cada um escolheu seu assunto a tratar durante o programa, o que tornaria mais fácil na memorização, mas sempre ressaltando as notícias mais importantes.
Pensávamos que seriam necessária mais notícias, mas como confirmado durante o programa, as tínhamos até de sobra. Separamos por assuntos e eu e a Carol Oliveira ficamos com atualidades. Conseguimos enviar tudo que coletamos para a Fernanda, que seria a encarregada do roteiro, na quarta-feira, um dia antes do programa entrar no ar!

No dia, seríamos o último grupo a apresentar, o que nos deu tempo para imprimir um roteiro para cada um, escolher o nome do nosso programa. Mas como foi o programa? Isso só no próximo post!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Alta Frequência no ar!

A trilha subiu às 10:30 em ponto. Senti aquele friozinho na barriga quando ouvi “You Only Live Once”, dos Strokes, começar a tocar (deixo esse espaço para elogiar a escolha da Fê, que conseguiu transmitir com a música de abertura exatamente a energia que o programa pretendia passar).

A nossa âncora entrou no mesmo pique. E assim foi ao longo de todo o programa. Conseguiu nos envolver e deixar que a coisa “rolasse mais solta” durante todos os vinte minutos.

Não chegamos a ter nenhuma complicação na apresentação das reportagens. Apesar de não ter existido um ensaio prévio, sabíamos exatamente o que acrescentar e o que riscar do roteiro enquanto o programa ia rolando. Incluímos comentários e discussões durante a apresentação e também cortamos algumas notas quando vimos que o tempo estava estourando, tudo de maneira organizada – apesar de muitos gestos e expressões engraçadas enquanto nos comunicávamos.

Alguns gaguejos e algumas faltas de entonação, lógico, estiveram presentes. Mas nada que chegasse a atrapalhar ou travar o andamento do programa. Destaque para o nosso colega e comentarista da editoria de esportes Kalwyn Corrêa, que surpreendeu a todos quando começou a falar. Acabou se revelando um locutor e tanto, né?!

Me encantei com o resultado e com a experiência. Foi diferente de tudo o que eu imaginei para uma primeira vez no rádio – de fato, surpreendente. Porque surpreendi comigo mesma. Aquela ideia de “Ai, meu deus, tá chegando a minha hora de falar!” sumiu completamente da cabeça enquanto o bate-papo ia rolando entre nós no estúdio. Foi. Simplesmente. Quando demos conta, o relógio marcava 10:49 e já era hora de encerrar o programa.

Onde eu encontro o botão “repetir”? Quero de novo!



Aqui dá pra ouvir o nosso e todos os outros programas apresentados hoje durante a manhã na Rádio Fam. E que venha a TV!

Alta Frequência: a produção

Na quinta-feira passada, dia 19 de maio, após gravarmos as reportagens para rádio que havíamos escrito, os mestres Fabian e Pellanda nos lançaram um desafio: produzir um programa de rádio com o tempo de vinte minutos em apenas uma semana! A turma foi dividida em cinco grupos de nove alunos e foi nos dada a liberdade de escolher quais assuntos iríamos tratar no programa.

Confesso que achei que seria mais complicado. Mesmo que nenhum integrante do meu grupo tenha tido qualquer experiência na área anteriormente, nos saímos muito bem! Na verdade, a colega Fernanda Becker - nossa âncora linda! - foi essencial para a boa condução, tanto da produção, quanto da apresentação do programa.

Definimos as seguintes pautas: atualidades (geral, curiosidades), esportes e cultura. Decidimos dividir uma pauta por trio. Após isso, fomos em busca de conteúdo para as mesmas. Fiquei, juntamente com as colegas Kelly Moreira e a Andressa Alcântara, com a parte de atualidades. Selecionamos todas as informações e notícias que achávamos relevantes e enviamos para a Fê. Ela, por estar em um nível mais avançado do curso, foi a responsável por montar o nosso roteiro de programa.

Tivemos contato com o roteiro pronto apenas hoje quando chegamos na aula. Com a sorte (ou não - na apresentação do programa de TV seremos os primeiros) de termos sido sorteados o último grupo a apresentar, pudemos dar uma revisada no material e arrumar o que era preciso. Apenas um detalhe: ainda não tínhamos um nome para o programa. Em uma reunião urgentíssima que durou no máximo uns cinco minutos (sério!), o colega Douglas Roehrs teve a idéia: alta frequência. Pronto! Era o que a gente precisava! Vai ficar esse mesmo - já que não tínhamos mais tempo.

Roteiro pronto, hora de mandar para a impressão. Já era quase 10h quando as meninas pegaram as folhas e foram para o CICOM fazer as cópias. Nosso programa estava marcado para começar às 10:30. Esperei por elas na sala do laboratório. Passaram mais de vinte minutos e nada de aparecerem com os roteiros impressos. Pavor!

Foi quando o Fabian nos chamou. Nessa hora o grupo estava todo segmentado. Cinco integrantes no laboratório e os outros quatro atrás da impressão. Minha sensação de alívio foi enorme quando entrei no estúdio e vi as meninas já lá, com os roteiros em mãos.

Shhh! Silêncio que vai começar!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ninguém disse que seria fácil

Hoje faz um mês desde a última publicação no blog. Não preciso nem dizer como me sinto envergonhada por isso. Nos últimos 30 dias vivenciei diversas situações e aprendi coisas incríveis que deveriam ter sido compartilhadas aqui, nesse espaço. Mas não. Perdi para a correria da rotina a minha principal função como futura jornalista: manter-me “atualizada”. Mas, tudo bem, são ossos do ofício. Não de uma profissional - que não permitiria tamanho desdenho com os seus leitores -, mas de uma aprendiz.

LabJor em ação

As últimas quatro aulas se tornaram legítimas redações de um jornal: o LabJor. Começando pela definição das editorias, indo para a escolha das pautas, as apurações e o fechamento das matérias. Tudo como manda o figurino.

Fiquei com a editoria de geral. Não por falta de opção. Pelo contrário. Achei que seria mais fácil encontrar uma pauta interessante se tivesse várias opções de assuntos a serem abordados. Típico pensamento de principiante. Acabei me vendo cercada por muitos fatos importantes a serem tratados que, no fim, foi difícil escolher apenas um.

Junto com a minha colega Juliana Forner, optei por tratar de um assunto polêmico, porém pouco discutido: a doação de órgãos. Depois de tentativas fracassadas de obter informações a respeito das doações realizadas aqui no estado junto à Secretaria da Saúde, acabamos recorrendo à Santa Casa de Porto Alegre para não perdermos a pauta. Lá, pude ter a minha primeira vivência “em campo” na apuração para uma matéria. Conversamos com a assistente social Fernanda Tolvez, que trabalha na coordenadoria de transplantes do Hospital Dom Vicente Scherer. Confesso que foi uma experiência incrível. Ficamos mais de hora sentadas em sua sala, ouvindo histórias e aprendendo sobre como todo o processo de doação é realizado – desde o primeiro contato com a família do doador, até a continuação do tratamento com o paciente transplantado. Pena que, como a matéria precisava ser relativamente curta, escolhemos dar um foco mais informativo, falando sobre a falta de doadores que o hospital vem sofrendo (dados que recolhemos em nossa conversa com Fernanda).

O resultado foi muito gratificante. Até fizemos um vídeo com a enquete “Você doaria seus órgãos?” para a última aula. Aqui dá para conferir o nosso vídeo e de todas as outras editorias também.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Liberdade na era digital: faz bem para a comunicação?

Acontece nos dias 11 e 12 de abril (hoje e amanhã), aqui em Porto Alegre, a XXIV edição do Fórum da Liberdade. Organizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), o fórum tem o objetivo de discutir ideias que permitam adicionar liberdade e prosperidade à nossa sociedade. O evento conta com a participação de palestrantes que trabalham em diversas áreas, como o jornalista Eduardo Bueno, o ator e redator Marcelo Madureira e o cantor e compositor Lobão.

O tema deste ano, “Liberdade na Era Digital”, está diretamente associado ao que temos discutido nas aulas do curso de Jornalismo. Até que ponto a liberdade que a internet nos trouxe pode ser benéfica para a comunicação?

Com a facilidade de acesso às redes, qualquer um é capaz de gerar informação. Acontece que, com todo esse dinamismo, a comunicação tem se tornado cada vez mais escassa no mundo on-line. Os emissores estão interessados apenas em bombardear os receptores de informações, não criando um vinculo maior com o contexto onde os mesmos estão inseridos. Isso dificulta o entendimento, a troca e o diálogo – princípios básicos e fundamentais da comunicação.

É aí que entra a figura de nós, jornalistas. Temos que ter consciência de que a nossa principal meta é “mediar” esses dois universos, sempre buscando facilitar, de maneira clara e objetiva, a interação do público com a informação. Assim, mesmo sofrendo as influências da liberdade digital, continuaremos tendo um serviço de comunicação de qualidade.